Quando duas pessoas têm sentido e ou propósitos de vida que caminham convergindo para o mesmo ponto, mesmo que elas não saibam qual é este ponto elas conseguem caminhar lado a lado tranquilamente.
Quando os sentidos e os propósitos de vida começam a caminhar de forma divergentes elas começam a não se acertar mais nos pequenos detalhes pois elas têm caminhos diferentes. Mas elas não reconhecem estas divergências. Elas resistem em acreditar que estas divergências possam estar acontecendo.
Elas, agora, naturalmente se afastam do que antes pareciam ser tão unidas. E de fato elas eram unidas, e por alguma razão na vida de um ou do outro ou dos dois, os sentidos e o propósito de vida se encaminharam para um rumo que até então convergiam. Isto faz com que aquele dado momento vivido esteja chegando ao final do seu respectivo ciclo de vida, o que precisa ser compreendido pelos seres vivos.
Mas para isto precisamos ter a humildade e a sabedoria de compreender que não somos e nem nunca fomos o centro do universo ou da existência, mas que tão somente estamos sujeitos as leis universais como todos seres existentes.
Isto nos faz compreender porque algumas relações sociais entre os seres vivos, em momentos distintos às vezes divergem e outras vezes convergem, sem a princípio conseguirem terem explicações aparentes para isto. Mas apesar de não conseguirem explicar eles de fato conseguem argumentar que de fato conseguiam compreender que estavam claramente alinhados ou desalinhados, em sintonia ou dessintonia, em harmonia ou desarmonia.
Compreendermos o que sentimos nos faz compreender que não há o que julgar, pois não compreendemos sequer o que sentimos para ter uma análise clara sobre o que está ocorrendo. E por desconhecermos o que sentimos muitas vezes culpamos, descarregamos, extravasamos no outro que tão pouco ou menos do que nós ele sabe, pois nem sentir, muitas vezes ele está sentindo, e por isto reluta em acreditar em nossas parcas e não claras argumentações.
By CAS
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